São Paulo, 28 de setembro de 2015 – A mulher e o homem são bem diferentes, principalmente na questão da sexualidade. Elas precisam ter o sexo cerebral estimulado, já eles agem quase no automático. Com essa diferença evidente, muitas mulheres acabam deixando de lado a estimulação ao sexo, por diversos fatores: estresse, filhos, falta de tempo para o relaxamento e para investir em atividades prazerosas. A ginecologista da rede Hospital Santa Joana e Maternidade Pro Matre, Maria Elisa Noriler, explica que as mulheres devem tentar manter uma vida equilibrada, observar o que acontece no dia a dia que faz com que ela perca a vontade de transar e tomar medicamentos como o “Viagra Feminino” em último caso.
“Muitas vezes, só de diminuir a correria das atividades, não tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo, reservas uma hora por dia para alguma atividade que lhe dê prazer como: leitura, atividade física ou encontrar as amigas etc., são atitudes que podem nos desestressar e melhorar o envolvimento afetivo entre o casal. É importante também evitar excessos alimentares e alcoólicos. A mulher precisa manter uma auto-estima boa, então é necessário tirar um tempo para se arrumar e se sentir bonita. Dividir as tarefas que são cabíveis com o marido e filhos. Sair da rotina, dentro dos seus limites financeiros é claro, como programar viagens mesmo que curtas, preparar um jantar diferente, comprar uma lingerie nova. A mulher deve ser estimulada, o sexo para nós é uma junção de fatores”, orienta Maria Elisa.
Já o uso de medicamentos para estimular a libido não vai resolver se a mulher não tomar consciência de que o estresse é um dos primeiros pilares a ser quebrados antes de iniciar a medição. Segundo a especialista, a medicação terá uma resposta melhor se a mulher entender que existem múltiplos fatores que interferem na qualidade da sexualidade. “Não vai adiantar receber um estimulo medicamentoso, se a cabeça não para de pensar em milhões de outras coisas. É preciso se entregar e esquecer os problemas. Assim como também conversar com o parceiro e alinhar o que te dá mais prazer e se há algo para inovar ou melhorar no sexo”, finaliza.