Implante subcutâneo: Descubra se esse método contraceptivo é o ideal para você

Atualmente, existem diversos tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, a pílula anticoncepcional, a camisinha, o DIU (Dispositivo Intrauterino) e o implante subcutâneo. Essa última opção é um microbastão flexível e biodegradável de 4 cm de comprimento, com duração de anos, produzido por um material plástico especial – chamado EVA (etileno vinil acetato) – composto apenas de etonogestrel, um tipo de progesterona.

O implante subcutâneo é indicado para mulheres que não desejam engravidar por um longo período de tempo. “O bastonete é implantado no antebraço por meio de uma microcirurgia com anestesia local. O procedimento demora cerca de 10 a 15 minutos e é completamente indolor. Ele libera todos os dias uma quantidade de hormônio sintético, de maneira gradual e uniforme, impedindo a ovulação.

Além de evitar uma gravidez indesejada, o método apresenta como vantagens: a redução de dores ligadas à endometriose, diminui os sintomas da TPM, pode ser usado logo após o parto e durante o período de amamentação, sua remoção pode ser feita em qualquer momento e a volta da fertilidade ocorre em um curto período de tempo. Além disso, dura até três anos, o que torna desnecessária a constante manutenção e, após o tempo indicado de uso, é feita a remoção e a paciente pode escolher pela passagem de um novo implante, caso tenha vontade de manter o mesmo método.

Apesar da eficácia e segurança do implante subcutâneo de progesterona, o ideal é sempre consultar a opinião de um especialista. Evite optar por um método contraceptivo com base na indicação de outras colegas, pois o que funciona para ela pode não ser o ideal para você. Converse com seu médico ginecologista, apenas ele poderá afirmar se esse é o tipo adequado para o seu caso.

Saúde da Mulher: descubra sete mitos e verdades do pós-parto

Recentemente, no programa Altas Horas, a atriz Sophie Charlotte e o cantor Gusttavo Lima conversaram sobre o sexo após a maternidade, no quadro da sexóloga Laura Miller e o que se pode ou não fazer durante o pós-parto é sempre um assunto que gera muitas dúvidas e medos. Por isso, a ginecologista e obstetra de São Paulo, Maria Elisa Noriler, explica o que é mito ou verdade em relação a este tema.

É melhor evitar ter relações sexuais durante a quarentena? Verdade! Quando a mulher realiza o parto normal, a penetração pode causar dor, machucar e até causar uma inflamação. Já na cesárea, além do risco maior de infecção, podem ser desencadeados ferimentos na incisão abdominal, que está sensível e em processo de cicatrização. Por isso, o mais aconselhável é esperar 40 dias. Lembrando que sexo não se resume apenas em penetração, neste momento ele pode ser feito pelo casal de outras formas menos perigosas.

A mulher não pode lavar o cabelo durante a quarentena? Mito! Esse é um antigo mito popular de que o sangramento poderia reverter da vagina para a cabeça deixando a mulher louca, o que não passa de uma bobagem. Na quarentena não há perigo nenhum em manter a higiene em dia lavando os cabelos.

Na quarentena é normal a redução da libido? Verdade! Quando a placenta é retirada há uma queda dos hormônios que reduz a libido e afeta a lubrificação vaginal. Além disso, a nova rotina com o bebê pode fazer com que a mulher deixe o sexo em último plano. Porém, com o passar do tempo, tudo tende a ser como era antes.

Nessa fase a mulher pode engravidar? Verdade! Apesar da chance nesse período ser pequena por causa da amamentação e também porque a fertilidade retoma normalmente 45 dias após o parto, engravidar não é impossível. Por isso, o aconselhável nesta fase é a utilizar um método contraceptivo eficaz de uso permitido durante a lactação.

Nesse período não se pode praticar atividade física? Mito! Realizar exercícios leves como caminhada, yoga e atividades de alongamento estão liberadas após 15 dias para os casos de partos normais e 30 para as cesáreas.

Amamentar favorece a queda das mamas? Mito! O que colabora ou não para isso é a predisposição genética da mama e também o número de gestações que a mulher teve, já que o esticamento da pele pode deixar a área mais flácida.

Amamentar ajuda a mulher a emagrecer? Verdade! Durante essa fase, o metabolismo da mãe fica mais acelerado para a produção do leite. Para produzir a substância, elas perdem 400 calorias por dia, o equivalente a 30 minutos de corrida.