A partir do momento em que a mulher descobre que está grávida, surge em sua vida um turbilhão de mudanças físicas, psicológicas e dá-lhe serenidade para encarar a pressão da sociedade sobre mais uma exigência que surge a partir daquele sinal positivo: a de ser uma super mãe.
E a caminhada é dura, nos primeiros meses são tantas noites em claro, trocas de fraldas, mamadas e mudanças na rotina, que às vezes é normal que a gente deixe o “nosso eu”; para depois.
Mas venho aqui para dizer que independente da nova fase que você esteja vivendo com seu bebê, existe a sua vida também após a maternidade e ela não pode ser anulada, nem afetar o amor próprio, trazer culpas e cobranças. Pois, diferente do que alguns dizem, a maternidade chega para somar e trazer alegrias, mesmo com todas as possíveis diversidades.
O vínculo afetivo mãe-bebê é considerado como essencial para a construção da vida psíquica do ser humano; é a partir deste laço que o pequeno vai experimentar o mundo, ou seja, é você quem vai mostrar o mundo para ele. E acredito que não queremos apresentar um ambiente desanimado, estressado e sem autoestima para o seu maior tesouro, certo?
Portanto, faça uma análise sobre sua vida já! Reflita sobre o que gostava de fazer e que hoje olha com saudades. Se antes da maternidade você costumava praticar um esporte, se maquiar, usar alguns tipos de roupas (que não cabiam por causa da barriga), encontrar as amigas para jogar conversa fora ou ter uma noite romântica com seu parceiro, talvez seja a hora de ir retomando esses prazeres aos poucos.
Não tente dar conta de tudo e reconheça que o auxilio das pessoas pode ser essencial para renovar a autoconfiança e promover sensações de bem-estar com você mesma nessa nova etapa de sua vida. Aposte nesse movimento e garanta reflexos positivos no relacionamento com você, seu bebê e todos a sua volta.