São Paulo, 20 de agosto de 2015. Não é só a higiene geral do nosso corpo que merece cuidado especial. A região íntima da mulher também necessita de uma rotina essencial para evitar desconfortos, principalmente os ginecológicos, e não deve ser tratada com prioridade apenas no verão ou nos dias mais quentes. De acordo com a ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, Maria Elisa Noriler, algumas das principais reclamações no consultório são os sintomas como corrimento, sensação de ardor ou coceira na vagina. “A maioria das queixas recebidas estão relacionadas à simples cuidados do nosso dia a dia, como evitar ficar com peças úmidas por muito tempo ou prolongar a troca do absorvente, por exemplo,” explica.
A Dra. Maria Elisa Noriler explica alguns vilões da saúde íntima:
Na academia:
A especialista recomenda que a mulher não utilize calcinha de material sintético, principalmente para praticar exercícios físicos, pois o tecido prejudica a ventilação da região.
Outra recomendação é trocar a roupa usada na malhação logo após o treino, pois como as peças estão úmidas devido ao suor, estimulam a proliferação de fungos e bactérias, contribuindo para o aumento do corrimento.
Dê preferência ao banho logo após a prática de exercícios físicos. Se não for possível, tenha sempre em mãos um kit de higiene íntima.
No dia a dia:
Use calcinhas de algodão, que ajudam a absorver a transpiração do corpo.
Evite o uso de peças muito apertadas por um longo período, pois favorecem o calor no local e o aparecimento de fungos e bactérias.
Dormir sem calcinha é um hábito que ajuda a diminuir o calor da região e ajuda na ventilação.
Não fique longo períodos com absorventes, sejam diários, externos ou internos.
Em caso de sintomas como corrimento, secreção esbranquiçada, ardor ou coceira na região vaginal procure um especialista, que poderá indicar o melhor tratamento.