Saiba como se proteger das complicações da gripe durante a gestação

Uma grande desvantagem de passar pela gestação nessa época do ano é que as baixas temperaturas, junto com a queda do sistema imunológico das futuras mamães, além da tendência de aglomeração em locais fechados e a baixa umidade do ar facilitam a transmissão dos agentes infecciosos,que favorecem a transmissão da gripe, doença do aparelho respiratório transmitida pelo vírus Influenza.

E manter a vacinação contra a Influenza em dia durante a gravidez é umas das formas de evitar complicações mais sérias da doença e garantir a saúde da mãe e do bebê. Isso porque ela garante a imunização da gestante e, logo depois, ela transfere os anticorpos para o feto – primeiro pela placenta e depois do nascimento, por meio do aleitamento materno.

Ela age na prevenção contra o vírus da gripe e também de quadros mais graves, como internações por bronquite, pneumonias e até parto prematuro. Logo, todas as gestantes podem tomar sem medo, já que a sua aplicação é segura em qualquer período da gestação, pois seu vírus é inativo.

De acordo com estudo realizado pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, tomar a vacina durante a gravidez diminui em até 64% a chance dos bebês terem sintomas da gripe e em até 70% os riscos de infecções ao longo dos seis primeiros meses de vida.

Por isso, vale ficar de olho no início da campanha de vacinação na contra gripe na rede pública ou privada para garantir a proteção contra a doença. Além disso, algumas ações podem ajudar na hora de prevenir a doença. As futuras mamães devem evitar aglomerações, quando for possível, manter uma rotina saudável de vida e frequentar as consultas de pré-natal regularmente.

Confira técnicas naturais para facilitar e acelerar o trabalho de parto normal

A reta final da gravidez que engloba da 25ª até a 42ª semana de gestação é um momento em que começam os preparativos para a chegada do bebê. O trabalho de parto normal depende de mulher para mulher, porém é possível a realização de algumas técnicas para tornar essa ocasião mais fácil e rápida, já que o útero é um músculo que se contrai pela ação de estímulos.

Dança – Técnica que pode ser realizada com música, de preferência lenta, é indicada para controlar a ansiedade, treinar a respiração e amenizar a dor da futura mamãe, auxiliando para que a dilatação seja mais completa e em menor tempo.

Bola suíça ou bola de pilates – Esse acessório de material elástico e macio ajuda a relaxar os músculos pélvicos e a dilatar o colo do útero mais rapidamente. Os exercícios de movimento circular dos quadris são associados com técnicas respiratórias e massagens.

Caminhada, faxina ou agachamento – A movimentação do corpo da gestante com esses exercícios melhora a circulação sanguínea, acelera as contrações e ajuda a empurrar o bebê para o canal vaginal.

Banhos – Quando realizados em temperatura agradável em torno de 36ºC a 38ºC os banhos de banheira e até mesmo de chuveiro ajudam na oxigenação do útero da mãe, promove a sensação de bem-estar e leveza na futura mamãe.

Segundo o Manual de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a imersão na água durante o período de dilatação reduz em 18% a necessidade de analgesia espinhal.

Exercícios de Kegel – Simples movimentos que consistem na contração e descontração de forma repetida do assoalho pélvico. Auxilia na sustentação da musculatura do útero e da barriga, o que consequentemente facilita o trabalho de parto e evita problemas futuros como incontinência urinária e até hemorroidas.

Lembrando que qualquer tipo de técnica deve ser realizada a partir da indicação de um obstetra e da condição da gestação de cada paciente.

Ginecologista explica sobre o bloqueio da menstruação

Interromper a menstruação é uma opção escolhida por muitas mulheres, sejam por causa de cólicas, mudanças de humor, enxaqueca, alergias, endometriose, sangramento intenso ou irregular e até para aquelas que preferem não passar por esse processo causado mensalmente devido à descamação do endométrio, parede interna do útero.

Atualmente, a medicina conta com diversos itens para a realização dessa ação. Entre os mais utilizados estão os anticoncepcionais orais de progesterona ou combinados de estrogênios e progesterona, DIU ou implante de progesterona, injeção de progesterona de depósito, anel vaginal e adesivos contraceptivos

O bloqueio da menstruação não é causador de nenhuma doença e não afeta a fertilidade da mulher, já que após a sua interrupção os ciclos menstruais se restabelecem normalmente em períodos de semanas ou meses, dependendo do método utilizado. Porém, a maioria dos métodos podem provocar algum efeito colateral, como aumento de peso e retenção de líquido.

Por isso, antes de tomar qualquer atitude que envolva a saúde do seu corpo converse com um especialista para saber qual o método mais adequado para seu organismo.

Obstetra alerta sobre a importância das vacinas durante a gestação

Colocar o calendário vacinal em dia é uma tarefa fundamental durante a gestação ou até mesmo antes da gravidez, já que está medida auxilia na prevenção de vários tipos de doenças e estimula a produção de anticorpos na mãe, que naturalmente passa ao bebê. Por isso, a ginecologista e obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler explica melhor o assunto.

– Febre Amarela – Devido aos recentes casos de morte por causa da doença em alguns estados do Brasil, tomar ou não esta vacina é uma questão que deve ser avaliada junto ao médico obstetra, sobretudo, para as gestantes que moram nas regiões mais atingidas pela enfermidade.

– Influenza (gripe) – Auxilia na prevenção contra o vírus da gripe e também de quadros mais graves, como internações por bronquite e pneumonias. Logo, todas as futuras mamães precisam tomar a vacina sem medo, já que a sua aplicação é segura em qualquer período da gestação.

– Tríplice Bacteriana (dTpa-Difteria, Tétano e Coqueluche) – Além de prevenir contra o tétano neonatal, essa vacina é fundamental para proteção da coqueluche, doença que pode se manifestar com quadros graves no bebê. Ela deve ser tomada a partir da vigésima semana de gestação e, excepcionalmente, no pós-parto, por aquelas mulheres que não se vacinaram na gravidez.

– Hepatite B: é uma enfermidade altamente contagiosa e o risco de infecção crônica é mais alto quando a contaminação da criança ocorre no período perinatal. Por isso, todas as futuras mamães que não foram vacinadas ou não completaram o esquema de três doses, precisam se vacinar. Essa vacina ajuda a prevenir a infecção materna e, assim, evitar a transmissão ao feto.

Vale lembrar que vacinação não é a única medida para garantir a prevenção de doenças durante os nove meses. Além do acompanhamento pelo obstetra, é muito importante que a futura mamãe aposte em uma alimentação balanceada e faça atividades físicas.

Vacinação infantil

Após o nascimento do bebê é de responsabilidade dos pais e responsáveis manter a carteira de vacinação do pequeno atualizada. Segundo o Ministério da Saúde, o recém-nascido deve receber, nas primeiras horas de vida, a vacina contra a hepatite B e a vacina contra a tuberculose (BCG). Enquanto as demais precisam ser tomadas de acordo com o Calendário Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. https://goo.gl/7kVhKi

A especialista alerta sobre a importância de não levar em consideração informações de fontes não confiáveis recebidas por mensagens de celular e em posts de redes sociais e até por grupos contrários à vacinação. Em caso de dúvida, o ideal é sempre procurar a opinião de um especialista, já que ele é a pessoa mais indicada para responder as questões e ajudar no bem-estar de toda família.

Ginecologista explica a enxaqueca catamenial

Dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de tontura e sensibilidade à luz e ao som são sintomas comuns para quem sofre frequentemente de enxaqueca catamenial. O problema, que afeta as mulheres entre os dois dias que antecedem a menstruação até último dia, pode ser acompanhada de cólicas menstruais, retenção de líquido, cansaço e oscilações do humor.

“A predisposição nas mulheres acontece devido à oscilação dos hormônios estrogênio e progesterona no sangue que ocorrem na última fase do ciclo menstrual. A queda abrupta do estrogênio, a diminuição de um neurotransmissor chamado serotonina estão entre as causas principais da enxaqueca menstrual. Por essa ligação com o ciclo reprodutivo, a enxaqueca catamenial tende a piorar no período pré-menstrual e no primeiro trimestre da gravidez. E melhora, em alguns casos, após a menopausa.

Infelizmente nem as mulheres que fazem uso de pílulas anticoncepcionais estão livres de sofrer com o problema, já que o momento em que é feita a pausa do remédio também favorece a queda do estrogênio. Logo, pacientes que sofrem com enxaqueca catamenial devem consultar o seu médico para encontrar o melhor tratamento para o seu caso. “Normalmente, recomenda-se desde o uso das pílulas contraceptivas sem pausas, acupuntura, atividade física, sessões de massagem e relaxamento, alguns anti-inflamatórios analgésicos para amenizar os sintomas do problema. Importante reforçar que manter uma alimentação equilibrada e ter hábitos saudáveis também colaboram para o bem-estar da paciente.

Implante subcutâneo: Descubra se esse método contraceptivo é o ideal para você

Atualmente, existem diversos tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, a pílula anticoncepcional, a camisinha, o DIU (Dispositivo Intrauterino) e o implante subcutâneo. Essa última opção é um microbastão flexível e biodegradável de 4 cm de comprimento, com duração de anos, produzido por um material plástico especial – chamado EVA (etileno vinil acetato) – composto apenas de etonogestrel, um tipo de progesterona.

O implante subcutâneo é indicado para mulheres que não desejam engravidar por um longo período de tempo. “O bastonete é implantado no antebraço por meio de uma microcirurgia com anestesia local. O procedimento demora cerca de 10 a 15 minutos e é completamente indolor. Ele libera todos os dias uma quantidade de hormônio sintético, de maneira gradual e uniforme, impedindo a ovulação.

Além de evitar uma gravidez indesejada, o método apresenta como vantagens: a redução de dores ligadas à endometriose, diminui os sintomas da TPM, pode ser usado logo após o parto e durante o período de amamentação, sua remoção pode ser feita em qualquer momento e a volta da fertilidade ocorre em um curto período de tempo. Além disso, dura até três anos, o que torna desnecessária a constante manutenção e, após o tempo indicado de uso, é feita a remoção e a paciente pode escolher pela passagem de um novo implante, caso tenha vontade de manter o mesmo método.

Apesar da eficácia e segurança do implante subcutâneo de progesterona, o ideal é sempre consultar a opinião de um especialista. Evite optar por um método contraceptivo com base na indicação de outras colegas, pois o que funciona para ela pode não ser o ideal para você. Converse com seu médico ginecologista, apenas ele poderá afirmar se esse é o tipo adequado para o seu caso.

Saúde da Mulher: descubra sete mitos e verdades do pós-parto

Recentemente, no programa Altas Horas, a atriz Sophie Charlotte e o cantor Gusttavo Lima conversaram sobre o sexo após a maternidade, no quadro da sexóloga Laura Miller e o que se pode ou não fazer durante o pós-parto é sempre um assunto que gera muitas dúvidas e medos. Por isso, a ginecologista e obstetra de São Paulo, Maria Elisa Noriler, explica o que é mito ou verdade em relação a este tema.

É melhor evitar ter relações sexuais durante a quarentena? Verdade! Quando a mulher realiza o parto normal, a penetração pode causar dor, machucar e até causar uma inflamação. Já na cesárea, além do risco maior de infecção, podem ser desencadeados ferimentos na incisão abdominal, que está sensível e em processo de cicatrização. Por isso, o mais aconselhável é esperar 40 dias. Lembrando que sexo não se resume apenas em penetração, neste momento ele pode ser feito pelo casal de outras formas menos perigosas.

A mulher não pode lavar o cabelo durante a quarentena? Mito! Esse é um antigo mito popular de que o sangramento poderia reverter da vagina para a cabeça deixando a mulher louca, o que não passa de uma bobagem. Na quarentena não há perigo nenhum em manter a higiene em dia lavando os cabelos.

Na quarentena é normal a redução da libido? Verdade! Quando a placenta é retirada há uma queda dos hormônios que reduz a libido e afeta a lubrificação vaginal. Além disso, a nova rotina com o bebê pode fazer com que a mulher deixe o sexo em último plano. Porém, com o passar do tempo, tudo tende a ser como era antes.

Nessa fase a mulher pode engravidar? Verdade! Apesar da chance nesse período ser pequena por causa da amamentação e também porque a fertilidade retoma normalmente 45 dias após o parto, engravidar não é impossível. Por isso, o aconselhável nesta fase é a utilizar um método contraceptivo eficaz de uso permitido durante a lactação.

Nesse período não se pode praticar atividade física? Mito! Realizar exercícios leves como caminhada, yoga e atividades de alongamento estão liberadas após 15 dias para os casos de partos normais e 30 para as cesáreas.

Amamentar favorece a queda das mamas? Mito! O que colabora ou não para isso é a predisposição genética da mama e também o número de gestações que a mulher teve, já que o esticamento da pele pode deixar a área mais flácida.

Amamentar ajuda a mulher a emagrecer? Verdade! Durante essa fase, o metabolismo da mãe fica mais acelerado para a produção do leite. Para produzir a substância, elas perdem 400 calorias por dia, o equivalente a 30 minutos de corrida.

Cerca de 8% das mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia, desenvolvem a Síndrome de Hellp

Durante a gestação todo cuidado é pouco, já que existem algumas doenças perigosas que podem colocar em risco a vida da futura mamãe e do seu bebê. Uma delas é a Síndrome de Hellp – complicação que, embora também ocorra isoladamente, é um agravamento do quadro de pré-eclâmpsia.

“A Síndrome tem um conjunto de indícios que podem ser facilmente confundidos apenas com a pré-eclâmpsia, devido aos sintomas serem muito parecidos, como aumento da pressão arterial, inchaço, cefaleia, náuseas e vômitos. Porém, ela possui um sinal característico que é uma dor perto da boca do estômago e as complicações podem ser bem mais graves se não for diagnosticada precocemente”, explica a obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler.

Estima-se que cerca de 8% das mulheres que já têm pré-eclâmpsia, podem desenvolver a Síndrome de Hellp. As gestantes com predisposição para desenvolver a doença são as que sofrem de lúpus ou diabetes, complicações crônicas dos rins e coração. A Síndrome reduz as funções hepáticas e o número de plaquetas no sangue, além da hemólise, que é a destruição dos glóbulos vermelhos no organismo.

“Essas alterações colocam em risco a vida da mãe, pois pode apresentar quadros de hemorragia, de edema agudo do pulmão, falência cardíaca, insuficiência renal e problemas no fígado. Já o feto pode sofrer complicações devido ao descolamento da placenta, prematuridade , e insuficiência respiratória e ainda o possível aparecimento da Deficiência de LCHAD, problema que pode prejudicar o seu desenvolvimento no futuro”, conta a obstetra.

A doença é diagnosticada por meio de exames clínicos laboratoriais e algumas alterações indicam a presença da Síndrome, tais como: alterações das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas. “O tratamento aconselhável dependerá da idade gestacional da mãe. Ele pode ser realizado com o uso de medicamentos, internação para acompanhamento pelo obstetra e controle dos sintomas e, em casos mais graves, a interrupção da gravidez, independente da fase gestacional”, explica Maria Elisa.

Atualmente, não se tem conhecimento de nenhum tratamento especifico que previna a doença, porém o diagnóstico precoce eleva as probabilidades de que mãe e bebê sobrevivam. “Se a gestante apresentar qualquer sinal da Síndrome de Hellp, deve-se procurar rapidamente seu médico para que ele realize o diagnóstico e tome as medidas necessárias para evitar que o caso evolua para um estado mais crítico”, finaliza a especialista.

Kate Middleton sofre com hiperêmese gravídica em terceira gestação

Recentemente, foi anunciada pela Kensington Palace, residência oficial do casal, que a duquesa de Cambridge e esposa do príncipe William da Inglaterra, Kate Middleton, está grávida do seu terceiro filho. Foi divulgado que a futura mamãe precisou cancelar seus compromissos, pois está sofrendo de hiperêmese gravídica, uma situação em que a gestante sofre com vários episódios intensos de vômitos, náuseas ou tonturas que provocam desidratação, perda de peso e carência nutricional.

“No primeiro trimestre, a partir de cinco a seis semanas de gestação o quadro começa e, na maioria dos casos, dura em torno da 14ª a 16ª semanas. Em algumas exceções, as mulheres podem sofrer de hiperêmese gravídica a gestação toda. Ela tem forte relação etiológica com a elevação do BHCG, pode estar relacionada com a presença de corpo estranho (o feto agiria no organismo da mulher como um antígeno) ou uma terceira causa muito aceita: a psicogênica”, explica a obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler.

Para aliviar os sintomas durante a gestação, os medicamentos antieméticos são recomendados desde o primeiro trimestre. É orientado também que a grávida tenha uma alimentação mais leve e abuse de alimentos gelados, pois ele irrita menos a parede gástrica. Líquidos como água de coco e isotônicos também são indicados, pois são ricos em eletrólitos que ajudam a controlar a desidratação. Em casos mais severos, às vezes há a necessidade de internação.

Já para as mulheres que estão tentando engravidar, existem alguns cuidados para que não sofram ou diminuam os sintomas da hiperêmese gravídica. “Aconselhamos a fazer atividade física, tentar se afastar de situações estressantes. Fazer um bom planejamento da gestação. Manter-se sempre hidratada e quando estiver grávida não forçar alimentos que não esteja a fim de comer. Diminuir também o uso de perfumes e hidratantes, que podem estimulam a náusea. Por último, acupuntura, yoga e psicoterapia também ajudam a melhorar o quadro de hiperêmese gravídica”, finaliza a obstetra.